Dany Bananinha (Foto: Roberto Teixeira/Ego)
Quem vê Dany Bananinha desfilando nas praias com microbiquínis ou protagonizando ensaios sensuais, não faz ideia que a dona daquele corpo é uma mulher religiosa e dona de uma fé inabalável. Há 13 anos a ajudante de palco do “Caldeirão do Huck” é voluntária do Lar de Frei Luiz, centro espírita em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde durante três anos ajudou na evangelização de crianças.
Além de seguir a doutrina de Alan Kardec, Dany também encontra conforto na religião católica: ela frequenta todas às terças-feiras a missa da igreja do condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Segundo Dany, sua avó é a responsável por sua religiosidade. “Ela sempre nos falou da importância de termos uma religião e incentivava eu e minha irmã a irmos à missa desde pequeninas”, conta.
Já a aproximação com o espiritismo aconteceu graças a influência de My Boy, um ex-sonoplasta da Rede Globo e antigo voluntário do Lar de Frei Luiz. “Ele me levou lá um dia e fiquei encantada. Estudei a doutrina espírita e descobri que sou médium. Mas ainda não me sinto capaz de me entregar ao trabalho mediúnico. Compenso ajudando como voluntária”.
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Dany frequenta a casa espírita uma vez por semana. Quando não pode ir nos dias de sessão, às quartas-feiras, vai aos domingos, quando acontecem as reuniões quinzenais. Para ela, as idas ao lugar são essenciais ao seu equilíbrio. “Sofro de Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) e sou muito elétrica. O Frei Luiz me dá uma acalmada, uma equilibrada. Quando sou obrigada a faltar por algum motivo, não fico bem”, admite ela.
Durante a infância, Dany enfrentou muitas dificuldades financeiras e precisou começar a trabalhar aos 13 anos de idade como ajudante de uma escola maternal. Mas perdeu o emprego quando foi descoberta comendo o que restava do lanche das crianças. “Tinha pena de ver o iogurte deles sobrar e comia (risos)”. Criada na Vila da Penha, subúrbio do Rio, Bananinha hoje mora em um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, e diz ter aprendido a valorizar tudo que conquistou na vida. “A água que caia do meu chuveiro era praticamente um conta gotas de tão fraca. Hoje agradeço a Deus o meu banho e passo o dia inteiro falando sozinha com Jesus dentro de casa”.